Desenvolvimento Corporativo

Desenvolvimento Corporativo através de M&A, Joint Ventures e parcerias

A ascensão de um negócio depende de investimento. E não se trata apenas do financeiro, mas de tempo, estratégias, projetos e contratação de profissionais com visão para oportunidades. Todos esses aspectos se resumem ao plano de Desenvolvimento Corporativo, que pode ser implementado por uma equipe interna ou terceirizada.

O que é o Desenvolvimento Corporativo?

Em síntese, o desenvolvimento corporativo diz respeito às estratégias que visam o crescimento da empresa a curto, médio e longo prazo. Para atingir o objetivo, os especialistas mapeiam as estruturas internas e as oportunidades externas, como parcerias estratégicas e aquisições de outras empresas.

Sendo assim, o desenvolvimento corporativo se dá por um conjunto de ações que reestruturam o modelo de negócios de uma empresa e permitem que ela evolua. Independente do porte da companhia, manter o plano de crescimento atualizado é essencial, pois permite a adaptação às mudanças do mercado e a criação de vantagens competitivas sustentáveis.

Principais métodos para o Desenvolvimento Corporativo

Sabendo que o desenvolvimento corporativo é fomentado a partir de diferentes estratégias, podemos destacar os principais métodos para tal reestruturação em prol do crescimento: alianças estratégicas, Joint Ventures e transações de Fusões & Aquisições (M&A). Cada um envolve conjuntos de operações diferentes, mas todos visam potencializar negócios, aumentando seu valor e competitividade.

Alianças Estratégicas

Uma aliança estratégica empresarial é uma parceria entre duas ou mais companhias em prol de um objetivo em comum. Essa meta está diretamente relacionada à expansão, seja financeira, operacional, de atuação etc.

As parcerias devem possuir um prazo estipulado desde o princípio para que o objetivo se concretize. Como existe uma data limite, as empresas mantêm sua identidade e cultura de maneira independente. Assim, ao encerrar o contrato, a aliança é renovada ou se rompe e as companhias continuam com suas devidas marcas.

Joint Venture

A Joint Venture se assemelha à aliança estratégica. Aliás, ela também se caracteriza por ser uma parceria entre duas ou mais companhias em prol da ascensão das empresas.

No entanto, a diferença está relacionada à data limite do contrato e à independência das empresas. Na Joint Venture, a união não possui prazo estabelecido. Por isso, é criado um novo CNPJ a partir da parceria, formando uma nova companhia que “nasceu” do casamento entre duas já existentes. Essa nova organização fica sob o controle das empresas unidas em JV.

Fusões & Aquisições

Fusões & Aquisições - ou Mergers & Acquisitions (M&A) - dizem respeito à:

União entre duas empresas, que deixam de existir de forma independente e se tornam um novo CNPJ (fusão);
Venda total de uma empresa à outra, fazendo com que um dos CNPJs deixe de existir e a operação da vendedora passe a ser de responsabilidade da adquirente (aquisição).
Venda parcial de uma empresa a outra. Assim, as companhias passam a ser sócias, mas continuam existindo como duas estruturas distintas.

Embora alguns sócios sejam resistentes a essa estratégia, ela é uma das mais promissoras - principalmente quando as companhias atingem o platô. Isso porque, ao associar definitivamente duas companhias, é possível capturar sinergias financeiras, operacionais, logísticas, entre diversas outras que podem movimentar o modelo de negócio.

As estratégias permitem às empresas alcançar uma série de objetivos cruciais para o seu crescimento e sucesso a longo prazo. Dentre os resultados esperados mais comuns em um plano de de Desenvolvimento Corporativo, destacamos:.

Expansão de mercado para alcançar um público mais amplo

Ao se unir a empresas semelhantes, a companhia pode identificar novas oportunidades de mercado já mapeadas por sua parceira. Assim, é possível desenvolver estratégias de entrada eficazes, diversificação da base de clientes e até a expansão global, aumentando a receita e reduzindo a dependência de mercados específicos.
Aumento da participação de mercado para competir de forma mais eficaz

Quando uma empresa de pequeno ou médio porte se une a uma companhia já consolidada, ela pode estabelecer sua autoridade no mercado. Isso não apenas fortalece sua posição em setores-chave, mas também permite um melhor controle sobre os preços.
Diversificação de produtos ou serviços para mitigar riscos e explorar novas oportunidades

A união de portfólio de duas ou mais empresas permite expandir sua oferta de produtos ou serviços. Isso não apenas reduz a exposição a riscos de baixa demanda, mas também cria oportunidades para atender às necessidades em evolução dos clientes e explorar novos nichos.
Otimização de operações e processos para aumentar a eficiência

O desenvolvimento corporativo envolve revisões detalhadas das operações e processos internos. Isso leva a melhorias significativas na eficiência, redução de custos e aumento da produtividade. Nos casos em que apenas a reestruturação interna não é suficiente para aprimorar a operação, as parcerias surgem como alternativa de ampliação de mão-de-obra e metodologias de trabalho.
Melhoria do desempenho da equipe para manter um ambiente de trabalho produtivo

Investir em treinamentos é uma parte fundamental do desenvolvimento corporativo. Sejam programas internos ou parcerias que visam a troca de experiências entre os profissionais, é fundamental manter os colaboradores atualizados sobre tendências e tecnologias. Além disso, os conhecimentos adquiridos geram também novas oportunidades de carreira para os gestores, ajudando a atrair e reter talentos.

Como avaliar a estratégia?

Para analisar os resultados obtidos através do plano de desenvolvimento, é indispensável determinar métricas logo no início do projeto. Elas são os indicativos de que as ações foram bem-sucedidas (ou não). Dentre os principais objetivos mensuráveis, estão:

Retorno Sobre o Investimento ROI;
Valor presente líquido (VPL);
Sinergias capturadas;
Desempenho da Equipe;
Receita;
Base de clientes.

As métricas citadas acima podem ser pertinentes em alguns cenários, mas em outros não. Portanto, o único objetivo comum em todas as ações de desenvolvimento corporativo é aumentar a competitividade da empresa e, em última instância, seu valor/valuation.

Modelos da área de Desenvolvimento Corporativo

A implementação de um plano de desenvolvimento deve ser feita por profissionais qualificados em análise de oportunidade e investimentos. Essa equipe pode ser centralizada, descentralizada ou híbrida.

Modelo centralizado
Trata-se da criação de um departamento dedicado à identificação de lacunas e busca por oportunidades de desenvolvimento. A vantagem de centralizar a operação é possibilitar a proximidade dos profissionais com o dia a dia da empresa, permitindo que os especialistas encontrem falhas e suas respectivas soluções com mais agilidade.
Modelo descentralizado
Descentralizar diz respeito à terceirização de uma equipe especializada em diagnóstico empresarial e soluções eficazes. A vantagem do modelo externo é que os profissionais possuem grande rede de contatos, aproximando companhias para potenciais parcerias estratégicas. Além disso, a visão ampla de mercado e de concorrência podem trazer soluções inovadoras.
Modelo híbrido
Nestes casos, o departamento interno costuma ser menor e trata de questões recorrentes, como treinamentos, programas de melhoria contínua e atualização de metodologias. Quando há necessidade de estratégias mais complexas, o departamento solicita a terceirização de profissionais. Assim, as equipes internas e externas podem se unir e buscar meios de desenvolvimento corporativo que demandam maiores esforços, como uma parceria empresarial ou um processo de aquisição.

Qual modelo é o mais vantajoso?

Essa resposta depende dos objetivos e capacidade financeira. Por exemplo: negócios de médio porte tendem a optar pelo serviço externo, porque dificilmente há recursos para manter uma equipe dedicada ao desenvolvimento corporativo. Ao terceirizar, a companhia pode ter acesso a expertise de profissionais para evitar a estagnação do negócio, sem a necessidade de arcar com um departamento fixo que lhe poderia custar muito mais a longo prazo.

Por outro lado, grandes corporações costumam contratar pessoal fixo para a área de oportunidades. Mas ainda assim, a terceirização pode ser uma boa opção em casos que demandam transações mais complexas. Isso acontece porque o departamento interno está continuamente reestruturando metodologias. No entanto, ações como Joint Ventures ou Fusões & Aquisições não são tão constantes. Logo, no momento ideal de uma transação de maior porte, contratar uma equipe externa pode ser uma excelente opção.

A Redirection International

A Redirection International garante segurança e eficiência na implementação de estratégias de Desenvolvimento Corporativo. Com sólida expertise e mais de 20 anos de atuação, os especialistas possuem visões estratégicas para Alianças Empresariais, Joint Ventures e Fusões & Aquisições, o que garante um diagnóstico preciso para saber qual ação é a ideal para sua empresa.

Além disso, a Redirection é membro da ACG Global (Association for Corporate Growth) e possui uma rede de parceiros selecionados em todos os principais setores de negócios e regiões do mundo. Por isso, empresário, se você deseja orientação estratégica e suporte personalizado para alcançar seus objetivos de crescimento, será um prazer fazer parte do seu planejamento e tomada de ações.

DESENVOLVIMENTO CORPORATIVO ATRAVÉS DE M&A, JOINT VENTURES E PARCERIAS